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Eu ouço diariamente as pessoas falando sobre ter mais propósito na vida, mas quando é para decifrar este enigma o trabalho é hercúleo. O caminho para o autoconhecimento, às vezes, chega a ser angustiante, mas também resgata boas memórias e gera muita clareza.
Desde que me propus a entender meu propósito, já olhei muitas vezes para trás (coisa que não costumava fazer), para entender o que a vida vinha me mostrando. Parece que propósito tem a ver com o caminho desenhado pela própria vida e não exatamente com o que decidimos fazer. Não estou falando de destino, mas das coisas que você vive e só se dá conta delas anos depois, quando olha pra trás.
Quanto mais me recordo de cada momento que vivi – cada trabalho realizado, viagens e oportunidades que agarrei – mais entendo que meu propósito está ligado a compreender as pessoas de verdade, conhecê-las e respeitá-las como são, sem julgá-las. Isso porque eu sempre me senti mal compreendida ou julgada pelas minhas escolhas, destoantes da maioria das pessoas que conheço. Quem nunca?
Eu não tinha nenhum sonho de me formar em jornalismo ou trabalhar a vida toda com comunicação, eu parecia não ter talento para a escrita e nunca imaginei que um dia as pessoas me procurariam para isso ou até que seria remunerada por isso. Hoje, a escrita também me leva ao encontro de mim mesma a cada texto.
Eu sofri muito no início dos estudos e da carreira por não ter tido o hábito de ler na infância, por não ter me envolvido com os esportes, a arte e a cultura; mas a vida foi me dando tudo que eu precisava para chegar ao meu propósito. E não foi do nada… foi recompensa mesmo.
Sempre fui muito sensível à forma como as pessoas se comunicavam entre si e comigo. Meus irmãos achavam que eu chorava demais; qualquer conversa que saía do tom ou uma discussão me fazia chorar, mas talvez não fosse qualquer coisa. Nesse caminho, eu ficava insegura da minha capacidade de comunicação e mal sabia que isso era o que, de fato, estava me levando na direção do meu propósito. É o poder da incerteza.
Acredito que a vida tenha colocado no meu caminho tudo o que eu precisava para isso; minha entrega aos estudos, dedicação, persistência, entusiasmo e sede de aprender.
Eu sempre fui convicta das coisas que desejava realizar, ao menos até certo ponto. Depois, chegou os 40 e as coisas começaram a mudar. Sempre existiu em mim uma força que me movia em busca de novos conhecimentos, idiomas, novas culturas… Esta parte ainda resta, faz parte da minha essência, mas é verdade que o cansaço vem, a disposição não é mais a mesma e a sua visão das coisas se torna mais próxima da realidade.
Por todas as empresas onde passei, lá estava eu, aprendendo a me comunicar pela fala, escrita e pelo silêncio, vendo a importância de saber apurar a informação, enxergar os fatos sobre os mais diversos ângulos, diferenciar o que é mais importante, definir prioridades e como as coisas devem ser ditas.
Com essas e outras reflexões, chego à conclusão de que cada um nasce com um propósito e que a vida vai te levando até ele. Não é preciso ter pressa, mas é preciso sim saber a hora em que não dá mais para adiar: é preciso realizar.
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