Influenciadores digitais: a nova aposta do marketing digital

Publicado em 20 de março de 2020 Publicado por Redação BRZ Content

Eu talvez não tivesse tomado alguma atitude com relação a investimentos se não tivesse encontrado Nathalia Arcuri nas redes sociais há alguns anos. Ela se tornou uma referência para mim. Chegou a 4 milhões de seguidores no Youtube e foi premiada recentemente como melhor jornalista de economia pelo Comunique-se. Sim, eu me deixei influenciar. Em pouco tempo, ela me ensinou sobre poupar e até mudou meu comportamento neste sentido. 

Influencers digitais como ela têm ajudado muita gente a sair da ignorância em diversos assuntos. Começam influenciando em pequenas coisas e terminam em outras nem tão pequenas assim. Isso pode ser bom, mas também tem o lado ruim… 

Quando vi pela primeira vez a capa do livro de “As armas da persuasão – Como influenciar e não se deixar influenciar”, pensei comigo: o que esse cara está dizendo? Por que não vou me deixar influenciar? Eu vejo a influência de forma muito positiva. Então achei que não fosse um livro pra mim… Ele ficou encostado por um tempo, mas agora entendi.  

Robert Cialdini fala sobre formas eficazes de influenciar pessoas. Logo no início do livro, senti o quanto elas podem ser perigosas se forem usadas de forma antética. E o próprio autor faz esta ressalva no livro. As técnicas que ele cita são: 

  • Escassez: as pessoas desejam mais as coisas que são raras 
  • Reciprocidade: nos sentimos obrigados a retribuir favores e gentilezas 
  • Autoridade: tendemos acreditar que as autoridades são mais coerentes 
  • Compromisso e coerência: fazemos de tudo para honrar nossos compromissos por uma necessidade inata de sermos coerentes com nossas promessas 
  • Afeição: estamos dispostos a fazer mais pelas pessoas de que gostamos do que por desconhecidos  
  • Aprovação social: tendemos a repetir comportamentos que outras pessoas já adotaram  

Como hoje não existe mais fronteira entre mundo on-line e off-line, isso vale também pra todo tipo de relação/conexão virtualDecidi compartilhar isso com vocês porque, enquanto lia esse livro, estava pesquisando influencers na internet. Foi uma pesquisa de trabalho que acabou se tornando, também, pessoal. 

Um bom conteúdo muda tudo

Abri espaço para muita gente, pra conhecer. Foi uma experiência incrível e, confesso, um tanto perturbadora. Tive uma overdose de informação e conteúdo… É um mundo infinito de opções e a sensação que a gente tem é a de que se não estiver na internet a gente não existe… 

Selecionei os influencers que tinha a ver com meus clientes e os que me cativaram também. Isso é muito pessoal e acho que você pode fazer o mesmo. Abra sua janela de opções e depois faça sua seleção. Você vai encontrar de tudo. Tem muita gente que se diz especialista e não é, tem gente que tem boa oratória, mas o discurso vazio. Tem gente que sabe do que está falando, mas não gera empatia… E tem gente que sabe ensinar, que sabe entreter, que tem humor, que sabe bem do que está falando. 

Portanto, “Armas da Persuasão” é um excelente livro para este momento “influencers” da vida. Entendendo o que o Cialdini explica com base em pesquisas científicas, podemos estar mais atentos a quem escolhemos seguir. 

Estamos todos suscetíveis a sermos influenciados por manias, crenças e comportamentos, então que seja de forma construtiva Não há nada de errado em seguir alguém. Ninguém deve se importar de ser influenciado positivamente por pessoas inteligentes, bem-humoradas e éticas, não é mesmo? Sou super a favor de termos boas referências. 

Alguns dos meus influencers favoritos hoje são Ricardo Amorim (Cenário econômico e tendências), Rafael Kiso e Estevão Soares (Marketing Digital), e dois que encontrei recentemente pra me divertir, Selton Mello e Porchat.  

E você? Quais são suas referências? Quem você está acompanhando nas redes sociais? Você tem olhar crítico para os influencers que você segue? Tem algum deles que você me recomendaria?  

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