Sistema automatizado oferece redução de custos e menor contato humano; especialista em segurança explica as vantagens
Câmeras de alta definição, e microfones com capacidade para captar todo o áudio do local garantem que o sistema de portaria remota seja operado à distância de forma 100% digital
O uso de portaria remota teve seu boom há cerca de cinco anos e, desde então, não parou de crescer. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Empresas de Segurança Eletrônica (Abese), a pandemia ampliou o uso de portarias eletrônicas em prédios e condomínios: a procura pela solução tecnológica aumentou em 20%, no ano de 2020. A redução de gastos e o menor contato humano que o sistema automatizado oferece são os principais motivos, além da questão da segurança.
O sistema de portaria remota é uma solução tecnológica que pode reduzir em até 70% os gastos com portaria porque a figura do porteiro deixa de existir. Todo o controle de entrada e saída do condomínio é feito por uma Central de Monitoramento à distância.
O visitante tira fotos, cadastra o documento e, somente assim, tem sua entrada autorizada. A Central também registra tudo o que acontece nas dependências do condomínio em tempo real.
Câmeras de resolução HD, ou alta definição, e microfones com capacidade para captar todo o áudio do local garantem que o sistema de Portaria Remota seja operado com eficiência à distância de forma 100% digital.
“No começo, os moradores e visitantes dos prédios estranham, mas logo acabam percebendo que é vantajoso, porque é muito cômodo e muito mais seguro. Nossa central de monitoramento opera 24 horas, com três equipes que se alternam nos turnos manhã, tarde e noite”, afirma Rafael Daoud, diretor da Alarm Wolx.
“Os tempos mudaram, os problemas são outros e precisamos oferecer novas soluções”, completa o especialista, que atua no mercado de segurança há 20 anos.
Com as novas tecnologias, a comunicação entre os moradores também ganha um upgrade digital com a portaria remota. Com uso de aplicativo próprio para o condomínio, os moradores podem trocar mensagens internas, reservar o uso da piscina, gerar uma chave virtual para visitantes e fazer ocorrências. “No início da pandemia, ainda encontrávamos resistência na adesão deste tipo de tecnologia nos condomínios, mas agora estão todos aderindo e se acostumando”, diz.
De olho nas tendências, o empresário vê pelo menos duas mudanças nos serviços disponibilizados. A primeira delas, que já está em curso, é a implantação da portaria híbrida em prédios comerciais, uma combinação de portaria tradicional com porteiro durante o dia, quando há grande fluxo de entrada e saída de visitantes, e portaria virtual durante à noite, para que o prédio tenha condições de funcionar 24 horas por dia.
Outra tendência, segundo ele, é de que os condomínios residenciais adotem, em alguns anos, portarias autônomas, sem a necessidade de porteiro, mesmo que remoto, mas ainda com toda a infraestrutura de segurança, com central de monitoramento, botão de pânico e entregas feitas através de armário inteligente.
“Com o 5G funcionando de fato, vão surgir outras tecnologias que a gente ainda nem imagina. Quando o 4G surgiu, mudaram os sistemas de entrega e de transporte como o Uber, por exemplo. A portaria autônoma é tendência no Brasil”, acrescenta.
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