Na Tijuca, escola tem mais de 100 alunos que exercitam o cérebro para ter autonomia, trabalhar por mais tempo e viajar sozinhos. Para isso, eles defendem a importância de treinar corpo e mente
Embaixadora de uma marca de ginástica para o cérebro, Nicette Bruno usa jogos para manter-se ativa
A exemplo dos idosos europeus que querem fazer tudo com independência, os brasileiros da terceira idade estão mais ativos do que nunca. Caminhada, passeios de bicicleta, treino funcional e exercícios para o cérebro: eles não querem parar, querem se manter independentes e têm planos de viajar, aprender idiomas e continuar trabalhando mesmo depois de aposentados.
Na escola do bairro carioca da Tijuca, há mais de 100 alunos com mais de 50 anos se preparando para envelhecer com saúde, energia e vitalidade. Sim, estamos assistindo a um momento singular na história do Brasil, em que há um crescente envelhecimento da população, mas os idosos não querem ficar para trás. Eles querem manter a forma, carregar suas malas, pagar suas contas e namorar.
Acontece que, no processo de envelhecimento, é comum haver declínio das funções cognitivas, mesmo na ausência de patologias. Portanto, é preciso dedicar tempo à prática de exercícios com frequência.
Além da atividade física, eles adotaram a ginástica cerebral. Eliane Kyaw, de 79 anos, sempre foi ativa. Quando mais nova, fazia aulas de balé e, na vida adulta, atuou por mais de 32 anos como professora de Matemática. Hoje ela se dedica a manter o cérebro em atividade.
“Eu vim fazer ginástica cerebral no SUPERA para manter meus neurônios ativos e não perder a memória. Além de exercitar os neurônios com jogos e dinâmicas, mantenho uma rede de relacionamentos que resgata conexões cerebrais”, explica.
Eliane é avó da defensora pública Renata Tupinambá, de 33 anos. “Achei ótima a iniciativa da minha avó. Ela sempre tem o ímpeto de estar atualizada e antenada em todas as novidades que surgem e isso garante mais autonomia para ela”, comenta orgulhosa.
Renata incentiva a avó a praticar atividades como esta, que estimulam o cérebro, como uma troca de cuidado que recebe desde a sua infância. Segundo ela, dona Eliane sempre a estimulou a estar com a mente ativa por meio de leitura, brincadeiras e oficinas de desenvolvimento artístico.
“Acho de extrema importância realizar atividades que trabalham o cérebro para manter e desenvolver o nível de atenção. Hoje, com tantas pessoas que tentam se aproveitar das outras, principalmente dos idosos que estão em situação de vulnerabilidade, isso se tornou ainda mais necessário”, completa Renata.
A escola que recebe dona Eliane, Método SUPERA Tijuca, oferece cursos e atividades para todas as faixas etárias, em especial à terceira idade, para desenvolvimento das habilidades cerebrais como foco, atenção, memória e raciocínio.
Tathiana Tavares, diretora da unidade, ressalta a importância do método para os idosos. “Costumo dizer que existe bengala, andador e cadeira de rodas quando nosso corpo já não responde mais com tanto vigor, porém não existe estes itens para o cérebro. Uma vez dependente, dificilmente conseguiremos executar as tarefas sem ajuda de alguém. Cuidar da mente e mantê-la ativa, produtiva, conduz a uma vida com qualidade, criando oportunidades”, relata.
O Método SUPERA já tem 400 escolas no Brasil. A unidade SUPERA Tijuca está localizada à Rua Conde de Bonfim, 425.
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