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Este cara, pra mim, é o meu pai. Ele trabalhou durante 40 anos no comércio de carnes. Começou, como dizem, com uma mão na frente outra atrás e chegou a administrar 10 açougues.
Quando eu era pequena, ele me levava com ele para trabalhar no caixa aos finais de semana. Eu podia dormir tarde no dia anterior, mas não podia chegar atrasada. Ele deixava o açougue todo arrumado, limpava e organizava as bandejas, decorava a vitrine e fazia café para todo mundo.
Ele atendia um cliente e vinha me ensinar matemática na hora de fazer o troco. Apesar de não ter sido alfabetizado, ele fazia e ainda faz contas mais rápido que muita gente. Ele me fazia prestar atenção e brincava comigo quando eu me perdia nas contas. Mas teve um dia que errei uma nota fiscal e ele ficou muito bravo comigo.
Ele atendia outro cliente e vinha de novo até o caixa me ajudar. Ele me ensinava também como eu devia falar com o cliente, sendo sempre sorridente simpática, solícita e até generosa de deixar um fiado quando o cliente era fiel.
O que talvez ele não percebesse que estava me ensinando também era como ser uma boa vendedora, empreendedora. Eu prestava atenção em tudo o que ele fazia, do jeito que ele fazia e falava.
– Ele não lembrava o nome de cada um dos clientes, mas falava com eles como se estivesse chamando pelo nome.
– Ele sempre cumprimentava os clientes sorrindo e fazendo elogios
– Tratava as pessoas com respeito
– O cliente pedia uma carne; ele oferecia mais três
– O cliente não sabia fazer a carne; ele dava a receita
– O cliente reclamava do preço; ele trazia uma alternativa
– Entregava o pacote sempre afirmando que o cliente ia ficar satisfeito
– Fazia o cliente sentir que estava tendo atendimento exclusivo, personalizado e único
– Se o cliente um dia reclamava que a carne da véspera estava dura, ele explicava com transparência e dava uma cortesia
– Tratava todos os clientes da mesma forma, dos mais pobres aos mais ricos, branco ou preto
– Na hora de lançar uma novidade, explicava para o cliente o modo de preparo
– Criava opções de carnes temperadas para facilitar a vida do freguês
– Ele era altamente produtivo
E assim ele ensinou meu irmão, meu cunhado e muitos outros açougueiros. Fazia churrasco como ninguém. Quando meu pai não estava lá, a hora demorava a passar. Só quando ele estava lá é que as bandejas da vitrine ficavam vazias no final do expediente. Ele vendia tudo.
Por estas e outras tantas lições, resolvi escrever este artigo para agradecê-lo. Foi sendo comerciante que meu pai criou e estudou os quatro filhos, neste ponto – devo dizer – com o imprescindível apoio, claro, de minha igualmente admirável mãe.
Feliz Dia dos Pais a todos vocês.
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Faz total sentido! Parabéns pelo texto!
Que bom que você gostou, Rodrigo! 🙂 Se você tem vontade de ler sobre outros assuntos envolvendo marketing e vendas, fique à vontade para mandar suas sugestões para o nosso blog. Estamos aqui para gerar valor na internet.