Jogos e neuróbicas aliviam o tédio e ainda exercitam habilidades importantes para o período de isolamento social, como a paciência
Já não é mais novidade que crianças apoiadas e incentivadas pelos pais têm um cérebro mais preparado para novos aprendizados e para enfrentar situações de estresse, como a que estamos vivendo na crise gerada pela pandemia de coronavírus, que nos forçou ao isolamento social.
Precisamos agora, mais do que nunca, saber esperar e saber respeitar o outro. Crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, todos tendem a ficar entediados, ansiosos e nervosos com tanto tempo ocioso dentro de casa.
A situação exige paciência e uma série de outras habilidades socioemocionais como resiliência, determinação e disciplina para reorganizar a rotina e ainda não deixar o cérebro preguiçoso e a mente perturbada.
Para o professor de ginástica cerebral Leo Kawashita, da escola SUPERA em Rudge Ramos (SBC/SP), é importantíssimo praticar atividades lúdicas, com jogos, brincadeiras de roda e neuróbicas, as atividades desafiadoras que tiram o cérebro da zona de conforto. Os alunos da escola se lançaram ás vídeoaulas, recebendo orientações de exercícios de neuróbicas.
“Além do aspecto cognitivo, as brincadeiras e os jogos proporcionam oportunidade de desenvolvimento humano na interação social, na expressão afetiva e na evolução da linguagem”, afirma Kawashita.
Segundo ele, podemos considerar o uso do jogo como fundamental neste momento, o que na verdade vai trazer benefícios não somente para este momento, mas para a hora do retorno à vida normal, para a escola e para a convivência social no futuro.
“Os jogos em grupo encorajam o desenvolvimento da autonomia intelectual e da habilidade social das crianças, bem como o pensamento crítico saudável, o comportamento cooperativo, a autoconfiança, a expressão de sentimentos e de ideias, a iniciativa e o questionamento”, acrescenta o professor de ginástica cerebral.
Os jogos ajudam as pessoas a compreender outros pontos de vista, respeitando o tempo e o modo de agir e pensar do outro, desenvolvendo assim suas habilidades socioemocionais.
Segundo a neurociência, o cérebro tem uma incrível capacidade de se modificar ao receber estímulos e isso não somente na infância, mas na vida adulta também.
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