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Neurociência 18/09/2020

Mês do Alzheimer: cuidados com a saúde do cérebro na pandemia

Mês da Doença de Alzheimer: cuidados com a saúde do cérebro na pandemia

Léo Kawashita, professor de ginástica cerebral, explica como retardar os sintomas da doença de Alzheimer com exercícios cognitivos


Nesse mês, o mundo inteiro se conscientiza sobre o Dia da Doença de Alzheimer, 21 de setembro. Os avanços da Medicina ainda não encontraram uma cura para essa doença, que acomete mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo. Uma das premissas da Organização Mundial da Saúde para atenuar e retardar o aparecimento dos primeiros sintomas é o estímulo cognitivo.

No intuito de alertar as pessoas sobre a importância dos cuidados com a saúde do cérebro, o professor Léo Kawashita explica que, no ano da pandemia, é necessário redobrar os cuidados, uma vez que entramos numa zona de conforto. Léo possui uma escola de ginástica cerebral em São Bernardo do Campo/Rudge Ramos (SP) e conta como os exercícios cerebrais são necessários para manter a mente ativa nesse momento, principalmente entre os 60+.

“O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa, que afeta as funções cognitivas do cérebro, como o funcionamento da memória, por exemplo. Para retardarmos o surgimento dos sintomas, devemos manter o cérebro ativo. Para isso, temos uma série de atividades cognitivas que auxiliam na qualidade de vida. Utilizamos uma metodologia baseada na neuroplasticidade cerebral aqui na escola, tirando o cérebro da zona de conforto”, afirma Léo.

Segundo ele, os alunos da escola procuram por atividades que mantenham a mente ativa e que proporcionem momentos divertidos. Nesse momento de pandemia, as aulas de ginástica cerebral acontecem on-line, com retorno gradual das aulas presenciais. As atividades para o cérebro funcionam como estímulos cognitivos, capazes de fortalecer conexões neurais e desenvolver habilidades como memória, atenção, raciocínio lógico, foco e etc.

Na escola, os alunos treinam o cérebro com o ábaco, apostilas de raciocínio lógico, jogos educativos e dinâmicas. As aulas são divididas em turmas por faixa etária e proporcionam momentos prazerosos e divertidos. As aulas de ginástica para o cérebro ainda garantem o desenvolvimento de habilidades sociomeocionais, como autocontrole, autoestima, criatividade – auxiliando na manutenção da saúde mental.

“Os idosos se mantiveram ativos e com a mente ocupada; além disso, puderam se encontrar com os colegas da sala nas aulas on-line, afastando a solidão e promovendo o convívio social. E pessoas de todas as idades podem fazer as aulas, com atividades novas, variadas e cada vez mais desafiadoras”, diz Léo.

Além da prática de atividades cognitivas, manter uma alimentação balanceada e a boa ingestão de água, a prática de exercícios físicos e uma boa sociabilidade são os ingredientes principais para garantir longevidade e um bom funcionamento do cérebro.

Por Tatiana Olivetto, Analista de Conteúdo BRZ Content

por: Redação BRZ Content
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